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Crianças com TDAH, Música hoje e já!

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Não é mais segredo a algum tempo que a prática da música é precursora da relativa melhora no desempenho do ser humano nos mais variados campos de desenvolvimento, psíquico, inter-pessoal, profissional, afetivo etc. Temos observado ao longo dos anos tanto nos artigos e estudos que temos acesso, seja em experiências compartilhadas com profissionais do segmento ou em casos que nos engajamos ao longo de 40 anos de estrada no mundo da Educação, tendo trabalhado e tomado conhecimento sobre diversos perfis de alunos que buscaram e apostaram na música como um motor de desenvolvimento com anseios na melhora de algum ponto a ser reforçado e fortalecido.

A Música com todo o seu papel pedagógico e educativo, cada vez mais é utilizada para corroborar, por exemplo, com o tratamento de crianças e jovens com Déficit de Atenção (TDAH), tendo tido excelentes resultados a médio e longo prazo, sendo em alguns casos, de maneira tão surpreendentemente acentuada e profunda, sempre ao estimular o canto ou ouvindo sonoridades e melodias fornecidos no contexto da musicalização, uma rotina hoje presente no dia a dia dos Conservatórios. O foco é reduzir a ansiedade (O mal do século), aumentar a capacidade de concentração, promover o relaxamento e melhorar a qualidade de vida como recurso paralelo e substancial em um paciente diagnosticado com TDAH.

Estudos apontam que entre 3% e 5% das crianças brasileiras sofrem com esse tipo de transtorno neurobiológico que se manifesta nos primeiros anos de vida da criança. Quanto mais rápido o diagnóstico, mais efetivo é neutralizar seus principais sintomas, aprendendo com o tempo a como lidar e conter os impulsos da falta de atenção, inquietudes, impulsividade e hiperatividade, que no fundo causam cada vez mais sofrimento a criança e as famílias que não estão habituadas com o contexto de entender esse universo e saber lidar, para fornecer os estímulos corretos, como por exemplo a música e atividades especiais que chamamos de suporte.

Um dos principais suportes frente a essa condição, além da inserção no contexto da prática musical é a musicoterapia. Nossa Diretora Pedagógica do CMM Kátia Barrios é Pos-Graduada em Musicoterapia e afirma que um dos seus principais anseios ao procurar se especializar na área foi para ajudar no auxílio a famílias que tenham crianças com essas condições, e hoje, por falta de conhecimento das pessoas no mercado, recorrem a tratamentos muitas vezes radicais antes de procurar um paleativo, que apesar de aparentemente mais moderado, é efetivamente eficaz num processo mais gradual no tratamento, através de contato com o campo musical, fornecendo considerável melhora nas condições da criança imersa na Educação Musical e suas frentes de atuação.

Para se tocar um instrumento, seja ele a Guitarra, Baixo, Violino, Piano ou Teclado, o aluno precisa desenvolver várias habilidades de forma conjunta, como a coordenação motora, percepção rítmica e melódica, leitura de partituras, no caso do canto, controle da voz, afinação e harmonia, domínio da respiração o que exige dedicação e atenção plena, que enfim resultam em uma consequente melhora na socialização, sensibilidade e disciplina, diminuindo os níveis de estresse, impactando diretamente na auto-estima promovendo o aumento nos níveis de Dopamina (Neuro-transmissor responsável pela atenção, motivação e memória – elementos esses que são essênciais para a melhora nas condições de um aluno diagnosticado com TDAH).

Fonte: Sabra.org.br

Autor do Texto: Allan Manfredi Diretor Comercial e Marketing do CMM

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